Sobre as promessas para 2014

     

     Oi, gente. Sumi, né?! Pois é, fiquei enrolada com a faculdade, mas finalmente tive o recesso que tanto desejava.     

     O fim do ano chegou, então resolvi fazer um vídeo falando sobre as promessas que fazemos para nós mesmos e que acabamos nunca cumprindo. Só que minha câmera resolveu ficar sem bateria na hora em que ia gravar. Conclusão: me estressei e não fiz porra nenhuma, então vai ser texto mesmo. Vou deixar os vídeos pro ano que vem.     

     
     Já parou pra pensar no tanto de coisas que você quer fazer, mas que no final acaba deixando para o próximo ano? Gostaria de sugerir uma espécie de promessa diferente para 2014: procure o seu “why”. Mas o que seria isso? “Why”, que vem do inglês, em português significa “por quê”, mas vou “traduzir” para vocês, de acordo com o texto que vos escrevo, como o motivo pelo qual você veio ao mundo, seu objetivo de vida. Para criar esta postagem, me inspirei num texto que um amigo escreveu (clique no link que apareceu na palavra “texto” para ser redirecionado para a postagem dele. Recomendo a leitura).     
     Quando estamos no ensino médio, sofremos a pressão de ter que passar no vestibular pois, segundo os adultos, entrando na faculdade vamos começar a ser “alguém na vida”. Mas já parou para se perguntar o que é ser alguém na vida? Será que é fazer faculdade, trabalhar duro, constituir uma família e ter uma aposentadoria tranquila? Será que é isso mesmo? Pense em quantas coisas pode fazer durante a sua vida. É claro que os itens que citei são importantes, mas acho que não são tudo. Acho que temos um propósito maior nessa vida. No meu caso, faço Letras e pretendo fazer especialização em Tradução, mas penso que meu “why” é escrever um livro que seja reconhecido mundialmente. É meu desejo do coração, desde que me entendo por gente. Fazer faculdade de Letras vai me ajudar na escrita, com certeza, e quero trabalhar na área de Tradução para tentar conseguir emprego numa editora, pois assim, quando começar a escrever meu livro, já vou estar acostumada com o ramo editorial e vai ser mais fácil batalhar pelo meu espaço no universo literário.     
     O que quero dizer, principalmente para quem está começando no mundo adulto agora, é que não deixe as pessoas te convencerem a fazer um curso que dê dinheiro só porque é conveniente. Há uma grande probabilidade de você trancar o curso porque não vai aguentar estudar que nem um louco por algo que não te interessa. Mantenha o pé no chão. Nesse ano que se aproxima, trace seu “why” e corra atrás para realizá-lo.     
     Se você não tem ideia do que é o seu "why", pense nas coisas que sempre gostou, nos seus hobbies e no que te faz bem, e no que você poderia desenvolver para realizar um sonho maior. Pense em quais meios você poderia usar para chegar ao objetivo. Por exemplo: meus meios são o curso de Letras e o de Tradução, e meu objetivo é, assim que me estabilizar financeiramente, escrever um livro. Pense bem no que você quer da sua vida, do fundo do seu coração, e vai achar a resposta.     

     E essa é minha mensagem para o ano-novo. Espero que vocês tenham um ótimo 2014 e que achem seu “why”.

Sobre a perfeição

     Vivemos reclamando que nada é perfeito. Por exemplo: vamos ao shopping, achamos uma blusa linda, mas não tem calça ou saia que combine. Ou então você passa o dia inteiro plenamente feliz e, quando chega em casa, percebe que não tem água para tomar banho. “Algo tinha que dar errado! Estava tudo muito bom para ser verdade!”. Não é mesmo?
     Mas a verdade é que nada foi feito para ser perfeito. Tudo tem seu lado positivo e negativo. O Yin Yang está aí para demonstrar isso.



     Cansamos de ver nos filmes aquelas cenas em que o homem se declara para a mulher que ama, com palavras lindas, no momento ideal, sem sequer gaguejar. Filmes em geral têm roteiros impecáveis, em que as falas dos personagens se encaixam perfeitamente, tornando tudo muito bonito, porém inalcançável. Inalcançável porque o homem é cheio de defeitos. Quando falamos, trocamos uma palavra ou outra, gaguejamos, travamos, cometemos erros de concordância. Faz parte.


     A vida não é um roteiro de cinema. Devemos saber lidar com o improvável, com fatores externos que podem mudar tudo de uma hora para outra. Sempre haverá um contratempo, algo que vai te deixar para baixo, bravo, irritado, mas isso acontece para que se possa levantar e começar tudo de novo. A vida não teria graça se tudo fosse tão fácil. Às vezes é preciso levar umas porradas para adquirir resistência e ser mais forte da próxima vez. Às vezes, você passa por uma fase conturbada, por mudanças profundas, e de repente percebe que o seu avesso é o lado certo. Então não fique triste se seu dia não foi perfeito, se sua nota não foi tão boa quanto você esperava, se aquele cara não te deu bola, se não conseguiu o emprego dos sonhos... O mundo dá voltas e, quando você não estiver prestando atenção, ele vai fazer todas as “imperfeições” resultarem em algo bom, que pode mudar a sua vida. Deixe-se surpreender.

Sobre o namoro durante a vida universitária

     Sempre vi muita gente falando que o bom é entrar na faculdade sendo solteiro. Onde estudo, por exemplo, há o lema: “O que o amor constrói, a FFP destrói”. Alguns até terminam o namoro para começar a faculdade “livre”. Isso me fez pensar que nunca ouvi alguém dizer que é melhor entrar na faculdade namorando.
     Pois bem. Nessa postagem vou falar sobre as vantagens de entrar na faculdade estando num relacionamento estável.
     Em primeiro lugar, acho que quem termina o namoro para entrar na faculdade, mostra que não está realmente apaixonado pela pessoa. Então é até melhor terminar mesmo. Em segundo lugar, não entendo como pessoas que namoram fazem tanta questão de ficar em bar com os colegas e ir às festinhas universitárias, que sugerem, na maioria dos casos, duas coisas: bebida e pegação. Por qual motivo você vai a esses lugares, tendo uma pessoa que você gosta ao seu lado? Por que ir num lugar onde basicamente rolam paqueras e ficadas entre pessoas solteiras? Tudo bem, você pode ir para beber com os amigos, mas uma hora aparece aquela pessoa que eles querem pegar e você fica chupando dedo.
     “Ah, mas o namoro impede você de se divertir, te prende demais, não te deixa curtir a vida universitária”. Não sei dizer sobre outros universitários que namoram, mas eu namoro e curto muito minha vida universitária. Como? Aproveitando todas as aulas, sem ficar pensando no fulaninho que acho que quer ficar comigo. Não fico no dilema de ir na festa da faculdade ou estudar, porque pra mim não tem sentido ir nela se já tenho alguém com quem me importo. E assim, não indo nas festinhas e no bar, não me prejudico quanto às matérias. Tenho bastante tempo para ler, revisar conteúdo e fazer exercícios. Além disso, se eu quiser ir a alguma dessas festas eventualmente, posso chamar meu namorado para me acompanhar, o que vai deixar bem mais divertido porque já tenho uma pessoa para passar a noite toda comigo. E fora que já me divirto bastante quando há hora vaga, porque fico conversando com os meus amigos. Isso para mim é um meio alternativo para "curtir" em que não há necessidade de estar num ambiente desconfortável, onde posso levar cantadas e ficar numa situação embaraçosa.
     Vejam bem: não estou dizendo que namorar enquanto se está na faculdade é melhor do que estar solteiro. Também tem os solteiros que preferem estudar a ir para esses eventos. Essas coisas variam de pessoa para pessoa e de relacionamento para relacionamento. Só fiz um texto falando sobre uma opinião minha, porque esse tema foi algo que surgiu na minha mente há um tempo, então resolvi escrever sobre.

Tem uma opinião diferente? Se expresse nos comentários! Beijos

PS.: Para postar esse texto tive ajuda de Melanie Menezes e Matheus Oliveira.  

Sobre o ENEM

Olá, pessoal!

     Soube que nesse fim de semana, dias 26 e 27 de outubro, acontecerá o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Tendo feito esse exame duas vezes, quando estava no segundo e terceiro ano do Ensino Médio, achei que seria interessante compartilhar algumas coisas com vocês.
     Pois bem: o ENEM não é exatamente uma prova para a qual você precisa estudar loucamente. Não é tão difícil. Ela parece ser assim devido ao cansaço que causa no participante. Bem, pelo menos foi isso que concluí a partir da minha experiência. Um lado bom é a quantidade de universidades que estão disponíveis para inscrição pelo SISU.
     Eu odeio o ENEM. Todo mundo que me conhece sabe disso. É mais cansativo que um vestibular normal (achei o da UERJ bem mais fácil e tranquilo), e mesmo que você tire uma boa nota na redação, que é o que eles mais exigem, não quer dizer que conseguirá o curso que quer. Além de ser desorganizado e a cada ano ter uma intriga que acaba prejudicando várias pessoas que se inscreveram. Se querem uma dica, eu diria para tentar os vestibulares tradicionais. Mas caso você queira uma faculdade que só aceita alunos pelo ENEM, então as dicas que eu vou te dar devem servir para algo:

1. Não estude no dia anterior
Sério. Descanse. Veja um filme, ouça música, vá à praia. Mas caso resolva sair, volte cedo para casa. É preciso estar bem-disposto para o dia inteiro de prova.

2. Vá com roupas confortáveis
Escolha aquela roupa na qual você se sente melhor. Só não vá de shortinho, vestido curto etc.

3. Leve chocolate/barra de cereal/remédios
Esses tipos de lanche te dão energia para continuar fazendo a prova sem ficar morrendo de fome. E é bom levar remédio para caso dê aquela dor de cabeça ou uma cólica inesperada.

4. Levar água é essencial
Nem preciso dizer que água hidrata e que só vai te fazer bem na hora, né?

5. No meio do exame, peça para ir ao banheiro
É uma ótima opção para esticar um pouco as pernas e espairecer.

6. Saia de casa BEM antes da hora da prova
Você deve levar em consideração que no dia, provavelmente, vai estar meio engarrafado e pode demorar mais que o normal para chegar ao local.

7. Preste atenção às normas da prova
Leve a caneta preta com tubo transparente, não rasure etc. E por favor, POR FAVOR, não tire foto da prova para postar no Instagram! Você vai ser eliminado.

8. Muita atenção quanto aos documentos
Um dia antes da prova, pegue tudo que você precisa levar e coloque na bolsa. Não tire por motivo nenhum. E quando sair de casa, confira tudo. Se esquecer qualquer comprovante que é necessário, não tem jeito: você não fará a prova.

9. Não critique o governo na redação
Eu sei, eu sei, a mão coça para falar disso em certos temas, mas acredite em mim: não vai te ajudar a melhorar a nota. Pelo contrário, pode até prejudicá-la.

10. Se esforce, porque sério, ser universitário é o máximo!

Bem, espero que as dicas tenham servido de algo.

Boa sorte!

Sobre o trote da UERJ/FFP

Olá, caros leitores (na verdade, não tenho muitos, mas é legal falar assim).

Hoje venho falar de um dos momentos mais mágicos da nossa vida: a entrada na faculdade.




Só que não.

     Não sei dizer das faculdades particulares, mas nas públicas existe uma coisa chamada trote. Para quem não sabe, o trote nada mais é do que o seu ingresso “oficial” na universidade. Os veteranos (ou seja, quem já está na reta final da faculdade) te humilham, gritam com você, te mandam fazer coisas ridículas, te pintam e no final te entregam copinhos para ir na rua pedir dinheiro para que eles possam fazer o que bem entenderem. Pelo menos, é assim que funciona na instituição onde estudo.
     Suas roupas? Se não lavar direito depois, a tinta vai estragá-las. Seu cabelo? Deve ser lavado pelo menos duas vezes para tirar a tinta e o cheiro ruim que fica, caso joguem ovo nele. É mais recomendado que alguém o lave para você, porque a pessoa vai ver direito onde está sujo. Mas fora isso, é uma experiência divertida.
     Durante uma semana inteira, tivemos aula-trote dos veteranos (onde eles usam uma aula para que nos apresentemos e sempre pedem dinheiro para algo), reunião com eles para sabermos de todos os detalhes da faculdade (isso foi bem legal. Deu para termos uma base de como tudo funciona por lá) e, por fim, na quinta-feira, tivemos o trote que achamos que não aconteceria por ter cartazes espalhados pela faculdade onde diziam que trote é crime.
     Eu fui o tipo de caloura conformada: dava dinheiro para tudo, mesmo sabendo que não ia ganhar nada em troca. No dia do trote levei roupa velha (que já estava carregando a semana inteira porque estava com a pulga atrás da orelha, meio que não acreditando no lance de que não teria a parte da tinta), coloquei antes de começar tudo, e foi tranquilo, apesar do joelho dolorido depois de ter ficado uma meia hora ajoelhada no concreto enquanto jogavam ovo, farinha e água no meu cabelo, e me mandavam gritar coisas que eu não entendia.
     Ser pintado é bem legal, principalmente quando você está preparado para isso, com as tais roupas velhas. Você se despreocupa e simplesmente deixa fazerem o que quiserem no seu corpo. Só pedi para não pintarem em cima do olho por eu ser extremamente alérgica nessa área. Depois, eles estipulam um valor para arrecadarmos na rua e pedem para voltarmos num determinado tempo. Eu fiquei muito animada pedindo dinheiro, gritando que ia dar aula de português, inglês e literatura para a futura geração (acreditem, esse discurso me rendeu várias moedas e até algumas notas) e conversando com as pessoas na rua. A maioria foi bem simpática; outros foram rudes, mas isso faz parte. O que valeu foi que achei uma experiência marcante. Realmente me sinto uma caloura da UERJ agora que passei pelo trote.


Por que vale a pena passar pelo trote: Você não é obrigado a participar, mas eu recomendo a passar por isso. Ver suas fotos com tinta até na alma com seus colegas de classe e poder guardar esses momentos torna sua entrada na faculdade algo memorável, um acontecimento que você vai sempre querer contar para aquela pessoa que está prestes a ingressar no ensino superior. Muita gente reclama do que os veteranos fazem com os calouros nesses trotes, mas acho que se não for algo que machuque, não vejo problema. Tinta, farinha e ovo não é nada de mais. É só uma vez na vida que passamos por isso, e acho que vale a pena ter essa história de lembrança, sempre pensando com carinho no quanto você se divertiu naquele dia.

Calouros calourando, tirando foto na frente da faculdade.

PS.: Nunca pensei realmente em ser professora. Minha intenção era passar na UERJ do Rio, onde faria bacharelado (para quem não sabe, eu estudo na UERJ/FFP, uma faculdade de formação de professores). Mas confesso que estou me apaixonando pelas aulas com ênfase em licenciatura, e a cada dia que passa me vejo mais ainda numa sala de aula. Sei que as coisas vão ficar críticas. Já nessa segunda semana de aula, estou atolada de coisas para fazer, mas sinto que tudo vai valer a pena, que todos os momentos de esforço serão recompensados quando eu pegar meu diploma. E espero que eu continue me sentindo assim até o final do curso.

Até a próxima postagem!
xx

Apresentando o blog

Miscelânea: sf  Compilação de escritos sobre vários assuntos. 2 (Fig.) Mistura desconexa de muitas coisas. 3 (Fig.) Confusão, bagunça.

     Acho que a definição acima esclarece um pouco sobre o que vai ser esse blog (ou não). O fato é que eu gosto de falar sobre o que faço, leio, vejo etc, e aqui seria um bom lugar para me expressar.

Sobre mim: meu nome é Mariane. Tenho 18 anos. Em breve vou começar a cursar Letras - Português/Inglês numa ótima faculdade pública, e foi realmente uma surpresa ter passado no vestibular, já que no ENEM fui um fiasco. Estou ansiosa para aprender tudo sobre minha carreira. Queria fazer esse curso desde que era novinha.
     Gosto de ler e escrever, por isso vou falar aqui sobre os livros que leio. Farei o mesmo com as séries que assisto, acrescentando o motivo pelo qual vale a pena ler/ver aquilo.
    Tenho compulsão por escrita. Coloque uma caneta na minha mão, que vou começar a escrever num pedaço de papel sobre qualquer coisa, simplesmente pelo prazer que me proporciona.
     Adoro sites em que posso me organizar e/ou passar o tempo, por isso vou postar aqui de vez em quando sobre minhas descobertas no mundo virtual, e espero que gostem.
     Estou numa mania de produtos para a pele, como maquiagem, creme etc., então devo falar sobre isso aqui também.
     Além disso, adoro divagar sobre assuntos aleatórios e escrever sobre eles, então vai ser outra coisa que verão por aqui.
    Perceberam como uma coisa não tem nada a ver com a outra? Por isso estou chamando meu blog de Miscelânea. Simplesmente vou falar sobre o que me interessa.

E é isso. Enjoy!

xx