Sobre o filme "Operação Big Hero"

Por algum motivo, relutei muito para assistir a essa belezinha de filme, mas meu irmão insistiu que deveríamos ver e comprou o DVD, então acabei me rendendo. E estou feliz por ter dado uma chance!



 A qualidade de imagem do filme é tão boa, que em várias cenas achei que as coisas eram de verdade. A maleabilidade do Baymax, robô que faz parte da vida do protagonista, é simplesmente adorável!

Temos como protagonista o Hiro (que possui a mesma pronúncia de hero, que em português significa herói – ou seja, são palavras homófonas –, e eu, como estudante de língua inglesa, amei esse detalhe!), que é um garoto de 13 anos muito inteligente (do tipo menino prodígio) e vive metido em lutas de robô (como em “Gigantes de aço”, mas em menor proporção) para ganhar dinheiro de forma fácil (e quem não quer, não é, minha gente? Hahaha). Mas seu irmão, Tadashi, arruma um jeito de levá-lo a seu laboratório na faculdade onde estuda, e o apresenta ao Baymax, um robô de sua criação, que é uma espécie de robô-médico que é de uma fofura INFINITA. Baymax passa a cuidar de Hiro, e este acaba desistindo das lutas de robô e monta seu próprio projeto para entrar na faculdade do irmão (na história, por ele ser um menino prodígio, já tinha terminado a escola). Depois de apresentar seu projeto, acontece uma tragédia (ai, gente, não aguento com essas tragédias em desenho. Acho que choro mais do que com filmes de pessoas de carne e osso. Até hoje não consigo ver “Rei Leão” de novo porque a cena do Mufasa morrendo me traumatizou na infância), e logo depois Hiro descobre que seu projeto foi roubado por alguém que o transformou em algo perigoso e sem limites, e vou parar por aqui para não estragar as surpresas! Hahaha.

Tive que assistir ao filme dublado em português por causa do meu irmão, que tem realmente algo contra a assistir filmes legendados porque diz que tira sua atenção das cenas (eu discordo. Prefiro sentir a emoção do idioma original. Já me acostumei a ler legendas e prestar atenção às cenas ao mesmo tempo), e meu medo de assistir dublado em português era porque a Kéfera, famosa pelo seu canal 5inco Minutos no YouTube, dubla uma das personagens do filme, a GoGo. Eu achei que seria estranho demais ouvir a voz da Kéfera, já que acompanho os vídeos dela (amo, inclusive) e conheço bem a voz (por exemplo, em “Enrolados”, meu filme de princesa favorito, o Luciano Huck faz a voz do Flynn Rider e nossa, não dá, Brasil! Muito esquisito ouvir a voz de um apresentador tão conhecido em um personagem da Disney), mas ela me surpreendeu! A voz encaixou muito bem com a GoGo, e muitas vezes até esquecia que ela era a dubladora! Acredito que, por ela ser uma ótima atriz, ela conseguiu dar a entonação certa à personagem e não deixou que ficasse uma coisa plana. Adorei a dublagem brasileira em geral (menos a voz do Baymax. Acho que as cenas de “ah, não!” não ficaram tão engraçadas como em inglês), e olha que sou bem chatinha pra gostar de dublagem brasileira.

Acabei descobrindo que esse filme é de uma história em quadrinhos da Marvel, e inclusive o Stan Lee, um dos mais famosos criadores de história em quadrinhos conhecido pelo mundo todo por ser corresponsável por Hulk, Demolidor (inclusive, assistam à série do Demolidor no Netflix. Muito bom!), Thor, Homem-Aranha, a história dos Vingadores etc., aparece em uma das cenas do filme em um quadro na parede (e TÃ-TÃ-TÃ [SPOILER] tem uma cena pós-créditos com ele interagindo com um dos personagens [SPOILER]).

Finalizo essa postagem dizendo o que todo adulto maduro (como eu) pensa quando o filme acaba: QUERO UM BAYMAX!


xx
Mari

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